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02/02/2010

Encontro de Fruticultura de Caroço


Instabilidade climática

Excesso de chuva traz prejuizo à produção agrícola regional

A presidente da associação Mariliza Scarelli Soranz, alertou que o mal tempo existente na região desde o final do ano passado com as chuvas constantes e temporais com numeros bem acima dos niveis pluviométricos normais nesta época do ano dificultaram o trabalho dos produtores rurais, que de certa forma tiveram prejuizos.
O Clima desordenado de acordo com Mariliza, vem atrapalhando as safras de uva, Pêssego e morango . No caso da ameixa, o problema parece mais grave. A ameixa está sumindo de Jarinu, justo a fruta que é símbolo da cidade e que mais produziu. Uma praga chamada escaldadura, transmitida por uma cigarrinha, contamina as ameixeiras, e pomares estão sendo erradicados dos nossos pomares. Já trouxemos pesquisadores de institutos renomados como ESALQ-USP, EMBRAPA, IAC e ainda estmos longe da solução para esse problema. "Em abril haverá o VI ENCONTRO DE FRUTICUÇTURA DE JARINU E REGIÃO, com a presença de pesquisadores renomados do IAC, ESALQ, IAPAR, tecnicos no segmento agricola e produtores rurais para discutirmos sobre a produção de frutas de caroço e adubação verde."

fonte: www.jvregional.com.br

Agricultura sofre com o êxodo rural

Tradicional agricultura familiar existente em Jarinu e Louveira há alguns anos está com os dias contados. As causas deste exodo rural são muitas : a pressão imobiliária, o crescimento industrial na região, ocasionando uma migração de pessoas do campo para economia formal das empresas, sonhando com a segurança de um registro em carteira, o alto custo de investimentos na agricultura atual como a mão de obra e a instabilidade climática dos últimos anos. E para piorar, há uma concreta falta de interesse das novas gerações, filhos dos agricultores antigos da região, pela terra.
Durante décadas, a cidade se caracterizou por ser um pólo em potencial da produção da ameixa, fruta símbolo da cidade , do pêssego, do moramgo, além de uma satisfatória cultura de uvas de mesa. Mas engana-se quem pensa que o municipio vive hoje em função da agricultura. A presidente da Associação Hortifrutiflores de Jarinu, Mariliza Scarelli Soranz, adianta que o agricultor de Jarinu está atravessando dias dificeis, e não é exagero pra ela, dizer que no mnicípio está havendo o êxodo rural, ou seja, a saída do campo para as grandes cidades em função dos loteamentos desordenados instalados em bairros onde predominavam sítios e chácaras. “ Infelismente está havendo em Jarinu o exodo rural, pois muitos sítios em locais , como Campo Largo, Primavera, e Trieste foram loteados e eram distritos rurais onde as famílias sobreviviam da lavoura.”


Em termos de representatividade financeira para o municipio, a agricultura ostenta hoje patamares bem mais baixos do que há 20 anos. Jarinu era 100% agrícola. Hoje em dia representa apenas de 25 a 30 %. Entretanto trata- se de uma cidade com vocação agrícola, pois tem clima favorável para o cultivo de frutas e verduras e faz com que sejam de excelente sabor” lembra a presidente da associação Hortifrutiflores Mariliza Scarelli Soranz.
Umas da soluções apresentadas por Mariliza para o agricultor superar tantas adversidades é a reciclarem de conhecimentos. Para ela, o antigo lavrador está fadado ao fracasso. “ Diante de tantos obstáculos, o produtor rural vai ter futuro mais promissor se reciclar conhecimentos, investir mais em tecnologia. Diria que ele precisa deixar de ser um lavrador para se transformar num empresário rural, se apefeiçoar tecnologicamente e se adequar ao mercado.”

fonte: www.jvregional.com.br