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12/07/2012

Um Brasil Faminto 2

HOMENAGEM AO AGRICULTOR


BASF lança segunda versão do vídeo com informações sobre agro brasileiro.

A Unidade de Proteção de Cultivos da BASF apresentou ontem na capital fluminense o vídeo "O Planeta Faminto 2 - Um Novo Capítulo", uma sequência do consagrado vídeo "Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira", divulgado pela empresa em 2010. O lançamento ocorreu junto ao anúncio oficial de patrocínio da empresa ao desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, no carnaval 2013.







Para o próximo carnaval, a Escola abordará a importância da agricultura brasileira sob o tema "A Vila canta o Brasil celeiro do mundo - água no feijão que chegou mais um...", dando ênfase ao potencial agrícola brasileiro frente à crescente demanda mundial por alimentos e energia. O enredo escolhido pela Vila Isabel homenageará o agricultor brasileiro e sua atividade.

"Esta é, sem dúvida, uma das iniciativas de comunicação mais ousadas da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF, que impactará diversos públicos, incluindo aqueles que não têm relação direta com o agronegócio. O Brasil é um líder na produção de alguns produtos e um gigante nas exportações, porém é preciso reforçar junto à sociedade a importância da agricultura e da tecnologia nela empregada para que tenhamos essa posição. Nesse sentido, acreditamos que a parceria com a Vila Isabel, aliada à ação do vídeo, vai reconhecer e valorizar o produtor rural, de uma forma criativa e inusitada. Estamos extremamente entusiasmados com essa ação", afirmou Maurício Russomanno, vice-presidente da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para o Brasil, durante o evento.
No novo vídeo são feitas comparações entre a média de consumo de alimentos em países como a China, Estados Unidos e no Brasil. O objetivo da BASF com a peça e o patrocínio é levar informação qualificada sobre o segmento, bem como desmistificar a visão, por vezes distorcida, existente em relação ao papel do agricultor - um dos principais responsáveis pelo abastecimento de alimentos no País e gerador de divisas pela exportação dos excedentes de produção. Por fim, é apresentado o potencial agrícola nacional destinado a outros fins, como a produção de cana-de-açúcar voltada ao abastecimento de biocombustíveis, energia, celulose e até mesmo vestimenta, por meio da pujante produção nacional de algodão.
"Em 2011, a população mundial chegou aos sete bilhões de pessoas, o que equivale a 21 bilhões de refeições por dia. As previsões são de que em 2050 o agronegócio tenha que servir 27 bilhões de refeições diariamente. Dessa forma, fica evidente como é preciso dar continuidade a ações que esclareçam a sociedade sobre a importância da agricultura", argumentou Russomanno.
O vídeo "O Planeta Faminto 2 - Um Novo Capítulo"  já está disponível no website da unidade Proteção de Cultivos da BASF (www.agro.basf.com.br), no canal oficial da BASF Agro no Youtube, e nos perfis da empresa no Facebook e no Twitter. "Esperamos com estas ações multiplicar uma mensagem positiva sobre a agricultura junto à sociedade. Temos orgulho de celebrar no carnaval o sucesso e a liderança brasileira no segmento agrícola", finaliza Maurício Russomanno.
Acesse o vídeo em: www.agro.basf.com.br
Fonte: Basf

11/07/2012

Especialistas questionam estudo sobre contaminação por agrotóxicos

Na última terça-feira, 3 de julho, a Andef participou de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, em Brasília, convocada para debater os riscos de contaminação por agrotóxicos. A audiência foi motivada pela pesquisa feita por uma aluna da Universidade Federal de Mato Grosso, sob orientação do professor Wanderlei Pignati, sobre a presença de resíduos de agrotóxicos no leite materno. Para esclarecer a questão, a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) levou cientistas para participarem do debate. Os acadêmicos contestaram a pesquisa da Universidade, pois alegaram ser baseada em dados e métodos imprecisos, que mostram resultados 'inconclusivos e não confiáveis'. O gerente de regulamentação federal da Andef, Guilherme Guimarães, garantiu que o protocolo de uso de agrotóxicos no Brasil segue padrões internacionais. 'O Brasil usa porque é necessário, pois temos talvez a maior área agricultável tropical do mundo. Para você ter uma ideia, se a ferrugem da soja vier em uma cultura, ela pode destruir 100% caso não controlada a tempo. Em média, 40% a 45% das colheitas não são perdidas pelo uso de agrotóxico', explicou. Guimarães ressaltou que todos esses produtos são aprovados pela Anvisa e pelo Ibama. 'Então, se estiver dentro do uso correto, nós não vemos nenhum problema para a saúde ou para o meio ambiente', afirmou. O professor de Química da Universidade de São Paulo e superintendente do Instituto Brasileiro de Referência Ambiental, Eduardo Peixoto, disse ter submetido a pesquisa do UFMT ao rigor científico e detectou problemas quanto aos limites de detecção e quantificação do estudo, à validação do método e ao número de amostras analisadas. Ele sugeriu que a pesquisa seja refeita. Felix Guillermo Reyes, professor de toxicologia de alimentos do Departamento de Ciências de Alimentos da Unicamp, elogiou a pesquisa, mas também disse ter sentido falta de alguns elementos fundamentais para a validação do método científico. O pesquisador Pignati rebateu as críticas quanto à imprecisão de seu estudo, lembrando que a pesquisa teve a coordenação da Fiocruz e cita outros 15 trabalhos já realizados no Brasil e com resultados ainda mais alarmantes. Autor do requerimento para a realização do debate, o deputado Stefano Aguiar (PSC-MG) disse que a intenção do debate não era fazer uma 'caça às bruxas', mas buscar maior clareza quanto aos reais níveis de agrotóxico sobre o leite materno e outros alimentos, além de seu poder de contaminação. Os deputados Valdir Colatto (PMDB-SC) e Paulo Cesar Quartiero (DEM-RR) disseram que há exageros na pesquisa da UFMT e garantiram os agricultores brasileiros têm plena preocupação com o controle de suas lavouras sem prejudicar a saúde humana. Colatto também reclamou de demora da Anvisa na liberação do uso de novos defensivos agrícolas menos contaminantes e mais baratos para o produtor.


 Fonte: Com informações da Agência Câmara