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26/12/2012

VOCÊ SABE O QUE É PRUÍNA?



Um cacho que uva cheinho  de pruína para quem souber!

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a pruína é uma película de  cera natural de cor acinzentada, azulada ou esbranquiçada, que envolve algumas frutas, como uvas, ameixas, mirtilo, atemóia, entre outras. A pruína é o principal atributo de qualidade  em um fruto  e a sua ausência,  em mais de 15% ,  é considerada um defeito.
Infelizmente  a maioria dos consumidores confundem  a pruína com resíduos de defensivos agrícolas e na opinião de alguns atacadistas a pruína pode ser motivo de desvalorização do produto por causa desta confusão. Ignorâncias à parte,  esclarecimento é muito bom e para o consumidor, saber reconhecer a qualidade do fruto melhor ainda. 
A permanência da pruína intacta no fruto,  é sinal de capricho  e cuidado no momento da colheita. Quanto menos manuseio, mais qualidade.
Agora você já sabe!
Estamos em plena safra de UVA RÚSTICA DE  MESA (Uvas Niágara) e AMEIXAS. Escolha uvas e ameixas de qualidade e com bastante PRUÍNA, pois  é sinal de que foi manuseada o mínimo possível e colhida com extremo carinho.

13/12/2012

FELIZ OLHAR NOVO


"FELIZ OLHAR NOVO!!!

O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.

O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.

Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?

Quero viver bem. 2012 foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas. Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou. Normal.

2013 não vai ser diferente. Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê?
Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança? O que eu desejo para todos nós é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência! Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim.

Provavelmente, também já decepcionamos alguém. O nosso desejo não se realizou? Beleza, não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento.

Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas, se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.

Desejo para todo mundo esse olhar especial. 2013 pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.

Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. 2013 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular...
ou... Pode ser puro orgulho! Depende de mim, de você! Pode ser. E que seja!!! Feliz olhar novo!!!

Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos em tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"

Feliz Natal! Feliz 2013, Feliz Olhar Novo

11/12/2012

DEFENSIVOS PARA OS MINOR CROPS


DEFENSIVOS PARA OS MINOR CROPS
As hortaliças mais atingidas são o pimentão, pepino e morango
As hortaliças mais atingidas são o pimentão, pepino e morango
Os representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças aguardam a apreciação e regularização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do uso de defensivos agrícolas para as hortaliças, como pimentão, pepino e morango, consideradas Minor crops. Eles estiveram reunidos na última quinta-feira (6), em Brasília.
O presidente da Câmara Setorial e presidente da Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos em Entrepostos de Abastecimento, Waldir de Lemos, afirmou que "o produtor brasileiro está precisando de uma solução urgente para os Minor crops no combate às pragas e doenças".
Carlos Schmidt, presidente do Instituto Brasileiro de Horticultura (Ibrahort), que congrega toda a cadeia produtiva brasileira, apresentou as principais ações para 2013. Entre as medidas estão a disseminação das boas práticas agrícolas, de forma que o alimento chegue mais saudável possível para o consumidor nas cidades, e o estímulo ao associativismo. Schmidt disse também que é intenção do Ibrahort fazer o levantamento do perfil socioeconômico dos olerícolas, saber quem produz, onde produz, o que produz e onde ele comercializa sua produção.
Outro assunto debatido durante a reunião da Câmara Setorial foi a exigência da padronização das embalagens usadas nas centrais de abastecimento. "Há uma grande deficiência entre os minis e pequenos agricultores para a utilização de embalagens higienizadas e rotuladas que permitem a rastreabilidade das hortaliças", diz o presidente da Cadeia Produtiva, Waldir de Lemos.
Fonte: MAPA

28/11/2012

Homenagem ao amigo Zezinho

Homenagem da Associação Hortifrutiflores ao amigo José Luis Scarelli  
O Grande amigo Zézinho que nos deixa saudades.


22/11/2012

Dia de Campo - Holambra II


PREZADOS Srs. PRODUTORES, TÉCNICOS E ESTUDANTES,

Segue abaixo a  Programação do DIA DE CAMPO SOBRE A CULTURA DA MACIEIRA
QUE ACONTECERÁ NO DIA 04 DE DEZEMBRO DE 2012:


FASCÍNIO - Simplesmente Fascinante !




           A variedade desenvolvida pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS), foi lançado  na presença de técnicos e pesquisadores da empresa, estatal do Mapa, na propriedade do Sr. Norival Gallo, um dos parceiros validadores das seleções de pessegueiro da Embrapa e um dos sócios fundadores da Associação Hortifrutiflores de Jarinu

A cultivar BRS Fascínio foi obtida por polinização aberta do cruzamento entre a cultivar Chimarrita e a nectarineira Linda. Produz frutas d
e polpa branca esverdeada com traços de vermelho, tamanho grande e a textura da polpa não fundente, no ponto de colheita. A floração e maturação são mais tardias que as cultivares BRS Kampai e BRS Rubimel, que são os lançamentos anteriores de pêssego da Embrapa. Durante a fase de validação, a produção por planta variou, conforme as condições do ano, entre 12 e 58,8 kg/planta em Pelotas, RS, e em Jarinu, SP, a produção em plantas adultas chegou a cerca de 90kg. Entretanto, a produtividade, não é a característica mais importante desta cultivar, afirma Maria do Carmo Raseira, pesquisadora da Embrapa Clima Temperado e responsável pelo desenvolvimento da BRS Fascínio. “O tamanho das frutas e a firmeza da polpa são os atributos que mais chamam a atenção desta variedade”, diz a pesquisadora. Este trabalho foi conduzido em mais de 20 pontos de observação instalados desde o Rio Grande do Sul até o Espírito Santo.






24/10/2012

Salvaguardas


Brasil desiste de criar novas taxas para vinho importado

 

  Da Efe, no Rio de Janeiro

O governo brasileiro anunciou nesta segunda-feira (22) que encerrou o processo para estudar a aplicação de salvaguardas comerciais contra o vinho importado a fim de proteger os produtores locais.

O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior confirmou que desistiu de aumentar os impostos e de aplicar outras barreiras não tarifárias contra o vinho estrangeiro a pedido dos vinicultores locais, que retiraram sua reivindicação após alcançar um acordo com os distribuidores locais.

Os vinicultores se comprometeram a retirar suas demandas em troca do compromisso por parte das associações de comércio no varejo e dos importadores de aumentar o espaço dedicado ao vinho brasileiro nas lojas especializadas e nos supermercados, segundo um comunicado do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

Em virtude do acordo, os supermercados dedicarão 25% de suas prateleiras ao vinho nacional, enquanto os demais estabelecimentos no varejo reservarão 15%.

O objetivo do acordo é elevar as vendas de vinho brasileiro de 19 milhões de litros anuais para 40 milhões nos próximos quatro anos.

Os setores envolvidos também se comprometeram a colaborar para pressionar o governo na redução dos impostos sobre o vinho, além de promover outras medidas de apoio aos produtores.


FONTE:  SITE  WWW.UOL.COM.BR

10/10/2012

O Mundo de Alice


... Infelizmente não é bem assim .  Na prática o Governo Estadual e Federal não agem da maneira como expõem. A Agricultura é formada por um bando de teimosos, não que não saibam outro ofício, mas amam o que fazem e põe em prática a missão que Deus lhes concedeu: PRODUZIR ALIMENTO. Toda a tecnologia atual  é de extrema importância para o futuro da agricultura, pois somente desta maneira conseguiremos produzir com mais qualidade e em maior quantidade. Entretanto, estão acabando com a galinha dos ovos de ouro. Para quê nos adianta os créditos do governo se ele nos tira com impostos? Ora: um produtor não consegue ter acesso aos créditos porque não consegue obter a dispensa de outorga d'agua, que no estado de São Paulo é de, ridículos,  5m³. Vivemos em um país quente e úmido e não conseguimos a aprovação de novas pesquisas ou registros de novos defensivos ou extensão de uso ( no caso da Minor Crops) E o Governos Federal, por intermédio da ANVISA,    divulga notas sensacionalistas sobre alimentos contaminados. Pergunta:  Como o governo brasileiro quer que "alimentemos o mundo" da forma como nos trata ??? Sinto muito, mas a FAO está equivocada. A quantidade de pessoas que no futuro passarão fome é muito maior  que os dados divulgados atualmente. Pois, até lá, haverá um numero extremamente reduzido de agricultores no país e um número muito maior de desempregados. Se nossos governantes continuarem a insistir  em viver como “Alices no País das maravilhas”, é o cenário que teremos para o nosso futuro, infelizmente...

03/10/2012

Comida sem ideologia



Em artigo, Xico Graziano fala da importância da produção empresarial no campo
O colapso do comunismo arrasou a produção agrícola da antiga União Soviética. O campo empobreceu-se e a região passou a importar comida. Passadas duas décadas, ocorreu uma reviravolta. Agora, daquelas terras advêm 15% das exportações globais de grãos alimentícios. E vai melhorar.
Sem mágica. O fenômeno econômico contou com o apoio do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Berd). Países como a Rússia, a Ucrânia e o Casaquistão passaram a receber investimentos de grandes empresas europeias que, prejudicadas com a crise em sua origem, se tornaram ávidas por novos negócios.
Acabaram encontrando, não muito distantes, fartas terras de excelente qualidade, ociosas e baratas, com mão de obra disponível ao lado. Aquecida pela Ásia, a demanda mundial de produtos agrícolas abriu a janela de oportunidade para soerguer o combalido Leste Europeu.
Essa revolução produtiva nos territórios desorganizados pelo fracasso comunista mereceu um encontro de negócios, realizado na Turquia, no início de setembro.
Dele participaram executivos de empresas particulares e de instituições públicas interessados na dinamização da Europa, como o Berd e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Seus dirigentes, entusiasmados com os resultados verificados na reunião, redigiram um artigo, de enorme repercussão, publicado na edição europeia do Wall Street Journal.
No texto, José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO, e Suma Chakrabarti, presidente do Berd, destacaram a importância das 'dinâmicas e eficientes empresas privadas que transformaram aqueles países, após o fracasso de suas fazendas coletivas, em gigantescos exportadores de grãos'.
Reconheceram a realidade. Disseram mais. Afirmaram os dois altos dirigentes internacionais que 'a verdade, simples, é que o mundo precisa de mais comida, e isso significa mais produção'.
Tomando como base os resultados positivos verificados no Leste Europeu, a FAO e o Berd recomendaram que os países emergentes da Europa, da Ásia e do Norte da África, como também os do Ocidente, fortaleçam o papel do setor empresarial na segurança alimentar global.
Adotando políticas econômicas corretas, os investimentos privados conseguirão, nas palavras deles, 'fecundar a terra', tornando mais fácil a vida para os famintos do mundo.
Tudo tão óbvio. Mas a mensagem desagradou profundamente à Via Campesina, organização articulada pelo MST e seus assemelhados mundo afora.
Autoproclamados defensores dos camponeses, escreveram uma nota dizendo ter recebido 'com indignação e medo' o artigo conjunto do diretor-geral da FAO e do presidente do Berd.
E arremataram: 'O que a agricultura e o planeta necessitam atualmente é justamente o contrário do que foi proposto pelos senhores Graziano da Silva e Chakrabarti'. Caramba.
Qual o motivo da polêmica? A preservação do modo de vida camponês.
Acredita a Via Campesina que somente os pequenos produtores rurais - apelidados no Brasil de 'agricultores familiares' - sejam capazes de alimentar a humanidade.
Argumenta ainda que o avanço da produção capitalista no campo - o chamado 'agronegócio' - tem aumentado a pobreza no mundo, destruindo a capacidade de emprego, e provocado a crise alimentar das últimas décadas. Só tragédia.
Conclusão: apoiar as empresas europeias, em sua expansão para o leste, significa exterminar a agricultura camponesa, promovendo o pior.
O assunto ganhou destaque na imprensa nacional pelo fato de o diretor-geral da FAO, o agrônomo brasileiro José Graziano, ser um conhecido petista, dileto amigo, e ex-ministro do Programa Fome Zero, do Lula.
Para o MST, ele cometeu uma heresia ideológica, algo como uma capitulação ao grande capital. Em outras palavras, se você é, ou se julga, da 'esquerda', está impedido de reconhecer a vantagem da produção empresarial, integrada e tecnológica, no campo. Precisa continuar amarrado ao passado, louvando os pobres camponeses, mesmo que isso signifique baixa produtividade e vida miserável. Coisa medieval.
Age corretamente quem se preocupa com os agricultores familiares. Despreparados, fracos financeiramente, nem sempre eles acompanham o ritmo empreendedor das novas tecnologias agrícolas. Acabam ficando para trás no processo de desenvolvimento.
Por isso cabe aos governos propiciar condições adequadas de competitividade aos pequenos do campo. No Brasil, graças ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), lançado no governo de Fernando Henrique Cardoso, grupos importantes de produtores obtiveram, com o tempo, ganhos tecnológicos significativos.
Conquistaram, geralmente integrados às grandes cooperativas, vantagens econômicas. Subiram na vida.
Comida não tem ideologia. Os estudos da FAO estimam que até 2050 a demanda mundial por alimentos aumentará, no mínimo, 60%, bem acima do crescimento populacional. Será puxado o consumo popular pelo processo de urbanização e pelo ganho de renda das famílias pobres.
Sem forte aumento na oferta de alimentos, destacando-se as proteicas carnes, haverá elevação dos preços internacionais da comida. Ocorrerá, por consequência, piora nas restrições alimentares no mundo, que hoje atingem 1 bilhão de pessoas.
Cantava Cazuza: 'A tua piscina está cheia de ratos/ tuas ideias não correspondem aos fatos'. A contemporaneidade observada nos territórios agrícolas da ex-União Soviética assemelha-se à transformação cultural e produtiva da China. Cuba também não escapa do desiderato. Com sua atrasada ideologia, a Via Campesina/MST condena os agricultores à pobreza.
Para destrinchar de vez a polêmica talvez fosse o caso de perguntar aos próprios camponeses russos qual caminho preferem. Alguém duvida da resposta?
* AGRÔNOMO, FOI SECRETÁRIO DE AGRICULTURA E SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO.
E-MAIL: XICOGRAZIANO@TERRA.COM.BR  
SITE:http://www.xicograziano.com.br/
Fonte: O Estado de S. Paulo, 02/10/2012

26/09/2012

IV Fórum Inovação, Agricultura e Alimentos




Os problemas climáticos que afetam a agricultura em diversos países,  pode agravar a crise de alimentos e afetar milhões de pessoas. O alerta da FAO, Organização Mundial das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, será um dos temas principais do IV Fórum Inovação, Agricultura e Alimentos para um Futuro Sustentável, que acontece dia 19 de novembro, em Campinas, SP. Realizado pela Andef e Abag, o Fórum Inovação faz parte dos eventos que marcam, em todo o mundo, a Semana Mundial da Alimentação, sob responsabilidade da FAO.

'O problema da fome no mundo é grave e medidas devem ser tomadas para amenizar esse quadro, afirma Helder Muteia, representante da FAO no Brasil. 'Entre as medidas estão: investimentos para melhorar o acesso à tecnologia, água e terra por parte dos agricultores, criar uma rede de proteção social e fazer com que as lideranças mundiais abordem a questão da fome como uma prioridade', destaca Muteia.

De acordo com João Sereno Lammel, presidente do Conselho Diretor da Andef, O Brasil tem revertido, em âmbito interno, o quadro preocupante da fome, e ainda contribuído para prover o alimento das pessoas em nível mundial. 'E a razão da competitividade são as tecnologias que chegam ao campo, multiplicando a produtividade das lavouras e da pecuária.'
Sobre o Fórum

Este ano, o Fórum Inovação, Agricultura e Alimentos conta com os apoios da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, por meio do ITAL, Instituto de Tecnologia do Alimento, que sediará o evento, em Campinas, SP; e do CIB, Conselho de Informação sobre Biotecnologia.

O programa tem início às 8h30, com encerramento às 13h. 
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail plataforma@ital.sp.gov.br, ou pelo telefone  (19) 3743-1897

2º Seminário sobre pérola da terra


2º Seminário sobre pérola da terra, doenças de tronco, adubação e manejo da videira


Objetivo: divulgar resultados de pesquisa, permitir intercâmbio de informações e fomentar trabalhos de pesquisa em colaboração.
Data: 27 de setembro de 2012 (quinta feira)

Informações:
Secretaria de Agricultura de Louveira: 19-3878-4222

Programação:
8h – Inscrições
8h30min - Abertura
8h45min – Situação atual da pérola-da-terra, comportamento de porta enxertos e dados prévios de levantamento de ocorrência de doenças de tronco na cultura em algumas cidades no Estado de São Paulo – Luis Garrigós Leite e Cesar Bueno Junior (Instituto Biológico), e José Luiz Hernandes (Instituto Agronômico)
9h30min – Pérola-da-terra no Sul do Brasil: manejo e interação com doenças de raiz - Dr. Marcos Botton - Embrapa Uva e Vinho
10h15min – Intervalo
10h45min – Fungos de solo (Phaeoacremonium sp., Cylindrocarpon sp. e Fusarium oxysporum) e de madeira (Botryosphaeria sp.) causadores de morte de plantas: etiologia dos patógenos, sintomalogia das doenças e como manejar - Dr. Lucas da Ressurreição Garrido - Embrapa Uva e Vinho
11h30min – Manejo de adubação na cultura da videira - AGROSEMA
12h00min – Manejo de plantas daninhas - Resultados de pesquisa - Dr. Daniel S. Andrade
12h30min – Discussão
Local: Auditório do Centro de Fruticultura do IAC – Bairro Corrupira.


Apoio:
Prefeitura de Louveira
Secretaria de Agricultura

FÓRUM NACIONAL DO AGRONEGÓCIO

Fui convidada pelo Sebrae a participar  do FÓRUM NACIONAL DO AGRONEGÓCIO.
Uma iniciativa do  LIDE (  Grupo  de Líderes Empresariais), organizado pelo Grupo Doria.
Presença de grandes nomes do agronegócio e empresários nacionais e internacionais.

Hotel incrível, organização impar e assuntos extremamente relevantes.

Senti falta de um painel voltado especialmente à agricultura familiar sustentável, profissional e tecnificada.
Essa agricultura de tenta se manter firme na missão de produzir alimento de qualidade com sustentabilidade e qualidade de vida e, com isso, proporcionar mais qualidade de vida ao consumidor final.

Esperarei por esse painel no próximo  FÓRUM NACIONAL DO AGRONEGÓCIO.


atenciosamente

Mariliza Scarelli Soranz

15/08/2012

Ciência x Reconhecimento

Pesquisadores dos Institutos de Pesquisa do estado de São Paulo protestam no dia 29 de agosto, às 11:00 horas, no vão livre do MASP e reivindicam reajuste salarial e condições de trabalho adequadas para evitar um apagão científico. A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), instituição que representa os pesquisadores científicos da ativa e aposentados, vinculados aos 19 Institutos de Pesquisa nas Secretarias de Agricultura, Saúde e Meio Ambiente informa que realizará um ato público no vão livre do MASP, dia 29 de agosto, das 11:00 às 15:00 horas. Atualmente, o governo estadual remunera em apenas R$ 3.240,00 um pesquisador no inicio da Carreira e em R$ 7.687,00 um pesquisador científico nível VI, (topo da carreira) com titulação de Mestre e Doutor e muitas vezes Pós-doutor no país ou no exterior, atuando em regime de dedicação exclusiva. Esse profissional é responsável por propor e conduzir pesquisas, além de formar novos pesquisadores que atuam nesses Institutos centenários na prestação de serviços relevantes à população e que impactam e alavancam o sistema paulista de Ciência, Tecnologia e Inovação. São Paulo paga os piores salários do país. Os Institutos também enfrentam sérios problemas e sofrem com a falta de infraestrutura adequada para o desenvolvimento das pesquisas, além de concursos regulares. Hoje, mais de dois terços dos pesquisadores da ativa, cerca de 1800 profissionais já têm tempo para se aposentar. Esse cenário evidencia a baixa sustentabilidade dos Institutos de Pesquisa, colocando em risco o investimento público realizado pelo estado que está à beira de um “apagão científico”. O pesquisador é a peça chave desse processo, e o sucesso da pesquisa depende do reconhecimento e da valorização da sua experiência, conhecimento, habilidades, além das condições materiais para exercer a sua função. 


Entrevistas e informações: DR. LAERTE MACHADO
Biólogo, Pesquisador Científico, mestre em Entomologia, Dr. em Parasitologia
Presidente da Associação dos Pesquisadores Científico de São Paulo - APqC
 Lab de Controle Biológico - Instituto Biológico
Tel 19 - 32522942, cel. 97940209
www.biologico.sp.gov.br
www.apqc.org.br

12/07/2012

Um Brasil Faminto 2

HOMENAGEM AO AGRICULTOR


BASF lança segunda versão do vídeo com informações sobre agro brasileiro.

A Unidade de Proteção de Cultivos da BASF apresentou ontem na capital fluminense o vídeo "O Planeta Faminto 2 - Um Novo Capítulo", uma sequência do consagrado vídeo "Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira", divulgado pela empresa em 2010. O lançamento ocorreu junto ao anúncio oficial de patrocínio da empresa ao desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, no carnaval 2013.







Para o próximo carnaval, a Escola abordará a importância da agricultura brasileira sob o tema "A Vila canta o Brasil celeiro do mundo - água no feijão que chegou mais um...", dando ênfase ao potencial agrícola brasileiro frente à crescente demanda mundial por alimentos e energia. O enredo escolhido pela Vila Isabel homenageará o agricultor brasileiro e sua atividade.

"Esta é, sem dúvida, uma das iniciativas de comunicação mais ousadas da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF, que impactará diversos públicos, incluindo aqueles que não têm relação direta com o agronegócio. O Brasil é um líder na produção de alguns produtos e um gigante nas exportações, porém é preciso reforçar junto à sociedade a importância da agricultura e da tecnologia nela empregada para que tenhamos essa posição. Nesse sentido, acreditamos que a parceria com a Vila Isabel, aliada à ação do vídeo, vai reconhecer e valorizar o produtor rural, de uma forma criativa e inusitada. Estamos extremamente entusiasmados com essa ação", afirmou Maurício Russomanno, vice-presidente da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para o Brasil, durante o evento.
No novo vídeo são feitas comparações entre a média de consumo de alimentos em países como a China, Estados Unidos e no Brasil. O objetivo da BASF com a peça e o patrocínio é levar informação qualificada sobre o segmento, bem como desmistificar a visão, por vezes distorcida, existente em relação ao papel do agricultor - um dos principais responsáveis pelo abastecimento de alimentos no País e gerador de divisas pela exportação dos excedentes de produção. Por fim, é apresentado o potencial agrícola nacional destinado a outros fins, como a produção de cana-de-açúcar voltada ao abastecimento de biocombustíveis, energia, celulose e até mesmo vestimenta, por meio da pujante produção nacional de algodão.
"Em 2011, a população mundial chegou aos sete bilhões de pessoas, o que equivale a 21 bilhões de refeições por dia. As previsões são de que em 2050 o agronegócio tenha que servir 27 bilhões de refeições diariamente. Dessa forma, fica evidente como é preciso dar continuidade a ações que esclareçam a sociedade sobre a importância da agricultura", argumentou Russomanno.
O vídeo "O Planeta Faminto 2 - Um Novo Capítulo"  já está disponível no website da unidade Proteção de Cultivos da BASF (www.agro.basf.com.br), no canal oficial da BASF Agro no Youtube, e nos perfis da empresa no Facebook e no Twitter. "Esperamos com estas ações multiplicar uma mensagem positiva sobre a agricultura junto à sociedade. Temos orgulho de celebrar no carnaval o sucesso e a liderança brasileira no segmento agrícola", finaliza Maurício Russomanno.
Acesse o vídeo em: www.agro.basf.com.br
Fonte: Basf

11/07/2012

Especialistas questionam estudo sobre contaminação por agrotóxicos

Na última terça-feira, 3 de julho, a Andef participou de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, em Brasília, convocada para debater os riscos de contaminação por agrotóxicos. A audiência foi motivada pela pesquisa feita por uma aluna da Universidade Federal de Mato Grosso, sob orientação do professor Wanderlei Pignati, sobre a presença de resíduos de agrotóxicos no leite materno. Para esclarecer a questão, a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) levou cientistas para participarem do debate. Os acadêmicos contestaram a pesquisa da Universidade, pois alegaram ser baseada em dados e métodos imprecisos, que mostram resultados 'inconclusivos e não confiáveis'. O gerente de regulamentação federal da Andef, Guilherme Guimarães, garantiu que o protocolo de uso de agrotóxicos no Brasil segue padrões internacionais. 'O Brasil usa porque é necessário, pois temos talvez a maior área agricultável tropical do mundo. Para você ter uma ideia, se a ferrugem da soja vier em uma cultura, ela pode destruir 100% caso não controlada a tempo. Em média, 40% a 45% das colheitas não são perdidas pelo uso de agrotóxico', explicou. Guimarães ressaltou que todos esses produtos são aprovados pela Anvisa e pelo Ibama. 'Então, se estiver dentro do uso correto, nós não vemos nenhum problema para a saúde ou para o meio ambiente', afirmou. O professor de Química da Universidade de São Paulo e superintendente do Instituto Brasileiro de Referência Ambiental, Eduardo Peixoto, disse ter submetido a pesquisa do UFMT ao rigor científico e detectou problemas quanto aos limites de detecção e quantificação do estudo, à validação do método e ao número de amostras analisadas. Ele sugeriu que a pesquisa seja refeita. Felix Guillermo Reyes, professor de toxicologia de alimentos do Departamento de Ciências de Alimentos da Unicamp, elogiou a pesquisa, mas também disse ter sentido falta de alguns elementos fundamentais para a validação do método científico. O pesquisador Pignati rebateu as críticas quanto à imprecisão de seu estudo, lembrando que a pesquisa teve a coordenação da Fiocruz e cita outros 15 trabalhos já realizados no Brasil e com resultados ainda mais alarmantes. Autor do requerimento para a realização do debate, o deputado Stefano Aguiar (PSC-MG) disse que a intenção do debate não era fazer uma 'caça às bruxas', mas buscar maior clareza quanto aos reais níveis de agrotóxico sobre o leite materno e outros alimentos, além de seu poder de contaminação. Os deputados Valdir Colatto (PMDB-SC) e Paulo Cesar Quartiero (DEM-RR) disseram que há exageros na pesquisa da UFMT e garantiram os agricultores brasileiros têm plena preocupação com o controle de suas lavouras sem prejudicar a saúde humana. Colatto também reclamou de demora da Anvisa na liberação do uso de novos defensivos agrícolas menos contaminantes e mais baratos para o produtor.


 Fonte: Com informações da Agência Câmara

18/06/2012

ANDEF LANÇA "COLEÇÃO CIÊNCIA"



Próxima sexta-feira, 22, será o lançamento do volume 1 da Coleção Andef Ciência
A Andef está criando uma nova fonte de divulgação científica. Trata-se da Coleção Andef Ciência, série de livros com o objetivo de traduzir e ampliar o conhecimento de especialistas dos diversos segmentos envolvidos nas atividades do complexo agroindustrial. O lançamento da coleção ocorre dia 22 de junho, sexta-feira, a partir das 11h30, na Rua Fradique Coutinho, 37, em Pinheiros, SP.
A coleção reunirá trabalhos de pesquisadores, entidades científicas  e profissionais especializados nas tecnologias para a produção de alimentos, fibras e energias. "O estado da arte da Ciência se materializa em tecnologias aplicadas aos vários segmentos produtivos e beneficiam a sociedade como um todo. Tal fato se evidencia nas inovações incorporadas, notadamente, nas cadeias produtivas agropecuárias", escreve, na apresentação do livro, Guilherme Guimarães, gerente de Regulamentação Federal da Andef. 
Autores presentes no lançamentoO volume 1 traz o título Ciência e Inovação Frente aos Desafios de um Futuro Sustentável, que reúne os estudos e as palestras que integraram o Congresso Internacional de Propriedade Intelectual na Agricultura, CIPIAGRI. "A publicação traduz o conteúdo de um evento pioneiro ao reunir duas realidades distintas e, ao mesmo tempo, fortemente relacionadas entre si: a da inovação na agricultura e da propriedade intelectual", analisa Roberto Sant'Anna Jr., consultor jurídico da Andef e coordenador do CIPIAGRI.



Autores de estudos publicados, como os médicos toxicologistas Flávio Zambrone e Ãngelo Trapé, entre outros, confirmaram presenças no coquetel de lançamento.

PARTICIPE:Coquetel de lançamento: Coleção Andef Ciência
Data: 22 de junho, das 11h30 às 14h00
Local: Bistrô Casinha de Monet 
Rua Fradique Coutinho, 37, em Pinheiros, SP
Mais informações: (11) 3




Mais informações: clique aqui

12/06/2012

Projeto Vida Saudável


Prezados   Senhores, 


                   Entre  os vários trabalhos da Associação Hortifrutiflores de Jarinu, está a qualidade de vida dos nossos produtores, não apenas nossos sócios, mas em geral.  Além de diversos cursos preparatórios e treinamentos de uso correto de EPI e defensivos, também iremos fornecer  o  teste de colinesterase.
                  A Hortifrutiflores está iniciando um  Projeto  VIDA SAUDÁVEL com Programa  de Monitoramento de Resíduo  através do sistema de Teste de Colinesterase. Com esse Programa de Monitoramento podemos gerar dados,  e juntos trabalharmos (a opinião pública),  de que nosso alimento é seguro tanto quanto o trabalho no campo. E que o uso de defensivo é completamente seguro, quando administrado com responsabilidade, além de  necessário, principalmente  pelo  fator climático do nosso país.      Além disso, poderemos assessorar todos os proprietários rurais que queiram fazer o exame de resíduo a fim de obter informações sobre sua saúde e de seus funcionários, e dos funcionários a serem contratados.                         

         Este sistema conta com a aquisição de um aparelho -  Sistema de Teste Colinesterase.

         O Sistema de Teste Colinesterase é planejado para uso profissional no monitoramento de exposição para praguicida, medindo os níveis de Colinesterase sanguínea de indivíduos que manuseiam pesticidas, protegendo os trabalhadores de superexposição antes de tornarem-se sintomático. Além disso, poderemos manter um controle periódico da quantidade de produtores contaminados e/ ou funcionários a serem contratados. ( caso venham de outras propriedades).

           Acreditamos que esta seja uma oportunidade de podermos manter a  transparência do nosso trabalho, além de gerar dados e nos apoiamos neles.               
  
Você poderá obter mais informações sobre o aparelho no link   :                                                                 
         Nosso objetivo é começarmos com esse projeto na Associação Hortifrutiflores, como um projeto piloto e posteriormente implantar em outras regiões.                 
         
           É importante  informar que este Projeto terá a participação e o apoio  do Toxologista da Unicamp. Prof.  Dr. Angelo Trapé que fará o diagnóstico final para cada paciente.

 
 Estamos a disposição para maiores esclarecimentos. 


  Atenciosamente 

  

Mariliza Sarelli Soranz                                                                                           Waldir Paise
Dir. Presidente                                                                                                         Vice Presidente

06/06/2012

Tratamento de Inverno na UVA

No último dia 05, a Associação Hortifrutiflores de Jarinu em parceria com o IAC e a CATI ( Casas da Agricultura de Jarinu e de Atibaia)  disponibilizou um dia de campo sobre a importância do Tratamento de inverno no cultivo de uva.


Com a presença do pesquisador  José Luis Hernandes pudemos perceber a importância desse simples mas eficaz técnica.


O Uso de Calda Sufocalcica ajuda no controle de pragas no período de dormência da uva. Entretanto é importante que as culturas vizinhas também passem pelo mesmo tratamento, pois  uma cultura próxima da sua que não tenha sido feito esse tratamento pode contaminar novamente a sua plantação.


Para que esse tratamento seja eficaz é preciso que a Calda Sufocalcica tenha 32º Be.  Ou seja,  um produto de qualidade.  O que infelizmente acontece é que as caldas sufocalcicas encontradas hoje no mercado estão com no máximo 27 a 28 º Be.   Isto significa que o produtor rural está  utilizando um produto fraco e consequentemente não obtendo o resultado esperado. Conclusão:  gastando dinheiro atoa, ou como dizem popularmente, comprando gato por lebre.


Como limpar seu pulverizador após o uso de calda Sufocalcica.


Muitos produtores pararam de utilizar esse tipo tratamento de inverno pelo fato do produto  danificar o bico do pulverizador. Uma recomendação bastante eficaz é limpar  a máquina  com  1 lt de vinagre diluido em 10 lt de água.



04/06/2012

O desafio da economia verde

Produtores rurais não podem assumir o ônus individual da 

preservação que é um bem coletivo. “Essas pessoas precisam 

receber pela produção da água e pela proteção da biodiversidade”


Diálogos da CNA: o desafio da economia verde   leia na integra  clique aqui



24/05/2012

Código Florestal



Dilma deve antecipar em um dia decisão sobre Código Florestal


A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse na quarta-feira (23) que a presidenta Dilma Rousseff está trabalhando intensamente na análise do que pode ou não ser aproveitado do texto do novo Código Florestal e, até hoje (24), deve tomar uma decisão sobre possíveis vetos. Um veto total ao texto, segundo Ideli, só ocorrerá se for “absolutamente necessário” no caso de o texto estar recortado a ponto de não ser possível aproveitá-lo.

“O objetivo central é buscar aproveitar o que de bom, principalmente daquele acordo produzido no Senado, restou no texto. Agora, é claro que aproveitar o que veio do acordo do Senado tem implicações de técnica legislativa. Então, é isso tudo que eles estão avaliando”. Ideli disse ainda que “só acontecerá um veto total se for absolutamente impossível aproveitar algo pela harmonia do texto legal”.

A presidenta Dilma Rousseff tem até a próxima sexta-feira (25) para sancionar ou vetar – parcial ou totalmente – o texto do novo Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 25. O texto do Congresso Nacional chegou à Casa Civil no último dia 7.

A ministra explicou que possíveis vetos poderão produzir vácuos na legislação ambiental que precisarão ser supridos por instrumentos como medidas provisórias, decretos, resoluções ou projeto de lei. “Com certeza, dependendo da posição, deverá vir um complemento, até porque não poderemos ter um vácuo legislativo. Se ficar vácuo, ou seja, não tem nada que regule, precisa ser medida provisória para entrar imediatamente em vigor”.

Ideli avaliou ainda que não vê a possibilidade de o Congresso Nacional derrubar possíveis vetos da presidenta ao texto. “Não há a menor possibilidade política, acredito, de derrubada de veto até porque precisa ter três quintos nas duas casas [legislativas], e o Senado, com a participação da Câmara, produziu um acordo que, depois, não foi respeitado na votação da Câmara. Então, não teria também o apoio de ampla maioria dos senadores para uma derrubada de veto”.

O texto do Código Florestal aprovado pelos deputados desagradou ambientalistas e não era a versão que o Palácio do Planalto esperava aprovar. Durante a tramitação no Senado, o governo conseguiu chegar a um texto mais equilibrado, mas a bancada ruralista na Câmara alterou o projeto e voltou a incluir pontos controversos.

Entre os pontos polêmicos da nova redação da lei florestal está, por exemplo, a possibilidade de anistia a quem desmatou ilegalmente e a redução dos parâmetros de proteção de áreas de preservação permanente (APPs).


Fonte: Agência Brasil 

15/05/2012

Touro ambiental: apostar na conciliação, não na discórdia


XICO GRAZIANO



Meu artigo desta terça no Estadão aborda o posicionamento que a turma da agropecuária está preparando para apresentar à Rio+20. Ao que tudo indica, mostrará que concorda em carregar a agenda ambiental no campo, assumindo o protagonismo da agricultura sustentável. Chega de levar paulada dos ambientalistas.
Quem coordena as discussões, visando à elaboração do documento oficial, é a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O texto preliminar da CNA começa afirmando que “a produção de alimentos é interdependente da conservação dos recursos naturais”. Bom começo de conversa. Firma-se, nos grupos de trabalho, a ideia de que reside na inovação tecnológica, com sua posterior difusão, a chave no processo de transformação rumo à sustentabilidade. As tecnologias vinculam-se à sua época. Antigamente, nem da agronomia se necessitava para abrir florestas e drenar pântanos, expandindo a produção rural pelo trabalho rudimentar, garantindo assim o surgimento das cidades.
Hoje em dia, os dilemas da civilização exigem soluções mais sofisticadas e, certamente, mais complexas, capazes de enfrentar um duplo desafio: o da segurança alimentar e o da crise ambiental. A humanidade já crava uma pegada ecológica acima do suporte natural do planeta, como se emitisse notas promissórias contra o futuro. Ou se regride à época medieval, reduzindo a população e o consumo, algo impensável, ou se aposta no conhecimento para avançar.
O mundo sustentável se alicerçará sobre bases tecnológicas mais evoluídas, porém, certamente, criadas sob paradigma distinto do inerente ao crescimento perdulário forjado desde a Revolução Industrial. Essa crença na ciência se ampara na história da agropecuária brasileira. A melhor lição, recente, encontra-se na técnica do plantio direto. Foi somente quando se desenvolveu tal sistema de cultivo que o fantasma da erosão deixou de apavorar o campo.
Exemplos não faltam. Nos ganhos de produtividade que reduzem a pressão sobre novos desmatamentos, na energia renovável do etanol e do biodiesel, na integração da lavoura com a pecuária, na reciclagem de embalagens de agrotóxicos se percebem facilmente as vantagens tecnológicas rumo à sustentabilidade. Nos últimos 30 anos, com o sistema Embrapa “tropicalizando” a tecnologia, a produção de grãos saltou 238%, expandindo a área cultivada em apenas 36%. Show de competência.
Sim, problemas ainda persistem, reflexos da maneira tradicional, e predatória, de produzir no campo. Mas a tendência contemporânea está delineada. O polarizado debate sobre o Código Florestal não deixou dúvidas: ou os agricultores adotam a receita moderna na produção, ou a sociedade os fará, na marra, engolir. Será inescapável pegar o touro ambiental à unha.
A participação do Estado será cobrada no documento que a CNA vai apresentar à Rio+20. Cabe ao poder público incentivar a agricultura sustentável, com maiores investimentos na pesquisa, garantindo boa rentabilidade da produção rural. Utopias animam as consciências. Mas a ecologia não pode esvaziar o bolso do agricultor. Dura realidade.
Ruralistas tacanhos resistem aos novos tempos. Sua posição faz contraponto aos ambientalistas bobocas, que apostam na regressão tecnológica. Ambos os radicais, ruralistas ou ambientalistas, fogem do problema central. Uns, sonhadores, sublimam o trabalho familiar, confundem produção orgânica com má agricultura. Outros, reacionários, se prendem ao passado sem perceber que aprisionam o futuro.
Resolvida, quando estiver, a pendenga sobre o Código Florestal, baixada a poeira, chegará o momento de as mentes abertas se entreolharem com mais respeito e consideração. Chega dessa discussão polarizada, e imbecil, que separa – ao invés de juntar – a agricultura do meio ambiente. Uma não vive sem o outro.
A Rio+20 poderia deliberar que a FAO, seu órgão para a agricultura e alimentação, organizasse melhor esse debate sobre a questão ecológica no campo. Uma aposta na conciliação, não na divergência. Os agricultores brasileiros querem sentar-se com os ambientalistas à mesma mesa. Dialogar com racionalidade, à frente de um interlocutor confiável.
Será que os ecologistas topam, contribuindo para a transformação virtuosa que ensaia o campo, em vez de apenas atirarem pedras na vidraça antiga do ruralismo? Quem, acreditando na mudança, trocará os cômodos holofotes da mídia urbanoide para amassar barro na roça? Qual deles prefere a difícil busca das soluções, verdadeiras, em lugar do discurso fácil, e falso, do holocausto ambiental?
Com a palavra os ambientalistas sensatos.

11/05/2012

O cachorro e o açougue


   

O cachorro e o açougue

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou. Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Novamente ele tentou espantá-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca. Ele pegou o bilhete e leu:
- 'Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor'.
Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais. Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.
O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal.
O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.
O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada. Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa. Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.
O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:
-'Por Deus do céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!'
A pessoa respondeu:
- 'Um gênio? Esta já é a segunda vez esta semana que este estúpido esquece a chave!'
Moral da História:
Você pode continuar excedendo às expectativas, mas para os olhos de alguns você estará sempre abaixo do esperado. Qualquer um pode suportar a adversidade, mas se quiser testar o caráter de alguém, dê-lhe o poder.
Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic.
Quem conhece os outros é inteligente. Quem conhece a si mesmo é iluminado.
Quem vence os outros é forte. Quem vence a si mesmo é invencível.
(Autor desconhecido)