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02/08/2009

Desenvolvimento Rural

A Associação Hortifrutiflores de Jarinu, junto à Casa da Agricultura, unidade da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), reuniram-se com os produtores rurais de Jarinu, no dia 17 de julho, às 19h30, para a elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável 2010 – 2013. Ocorreu na sede da Associação dos Produtores do Tijuco Preto.
O engenheiro agrônomo José Braga Semis, 51 anos, chefe da Casa da Agricultura de Jarinu, define o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural como um “instrumento de formulação de políticas públicas, com propostas, diretrizes, objetivos e metas construídas de forma participativa”.
O plano, além dos produtores rurais, tem o envolvimento da Prefeitura, Câmara Municipal, organizações não governamentais, Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, associações de produtores e setores da iniciativa privada ligados ao agronegócio.
Compareceram 24 produtores, “superando nossas expectativas”, disse Semis. Após a apresentação houve um debate com referência ao Plano Municipal de Desenvolvimento Rural (PMDR) e ao Microbacias 2 “Acesso ao Mercado”, e ficou agendado para o dia 24, às 19h30, para o início dos trabalhos.
O plano, que começou a ser gerido a partir do dia 17, visa um projeto na microbacia da região. A chamada Microbacias 1, realizada anteriormente, focava mais a questão ambiental; já a Microbacias 2, conforme Semis explicou, “foca geração de emprego e renda”. “O intuito da reunião foi apresentar o Microbacias 2, e as possibilidades reais que a comunidade tem na formulação de uma política pública direcionada ao meio rural”.
Com essa formação e trabalho integrado, na opinião de Semis, os trabalhadores e produtores rurais poderão alcançar várias realizações através do exercício da cidadania, “sendo co-responsáveis e tendo a possibilidade concreta de vivenciar a execução de suas propostas”.
Depois de elaborado, o plano será analisado pelas Secretarias de Agricultura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo para adequações burocráticas e para a verificação se atende também às propostas do Banco Mundial. Nas colocações de Semis, “o custo total do Projeto está orçado em US$ 130 milhões, sendo 60% proveniente de contra partida do Governo do Estado de São Paulo”.
Na primeira reunião foram apresentados os propósitos do plano – “com intuito de provocar discussão e reflexão”.

Para Mariliza Scarelli Soranz, atual presidente da Associação Hortifrutiflores de Jarinu, essa é uma oportunidade daqueles que trabalham no campo de conseguirem ainda mais benefícios. “Sozinhos, nós já conseguimos muitas coisas, mas juntos conseguiremos ainda mais”, salientou.

Fonte: Jornal A Verdade Regional

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